domingo, 26 de fevereiro de 2012

Liquida Joinville

Gentem... mamães e papais, vovós, vovôs e madrinhas!!!
Aproveitem, a Todays Baby estará participando da Liquidação de Joinville, nesta semana. Super descontos.
Lá encontramos de tudo para nossos lindinhos e lindinhas e o Tio Ramon e a Tia Miriam, são maravilhosos no atendimento.
Eu vou aproveitar!!!
Nos vemos no blog de Março.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A Polêmica Palmada

Olá queridos amigos e amigas, pais, mães, filhos e seres viventes de toda classe... ehehehe
Decidi que hoje vou escrever sobre a polêmica da Lei da Palmada que está tramitando nas esferas governamentais e tem causado certa controvérsia.
Não espere uma opinião profissional!
Estava pensando sobre o assunto e muitas coisas me vieram à memória. Decidi partilhar as minhas reflexões como  filha e agora, mãe.
Pouco apanhei durante a minha infância. Mas levei umas chineladas sim. Meus irmãos apanharam mais, porque o pai era mais jovem. Na minha época, geralmente era um chinelo voando a esmo que quase nunca acertava o alvo.
O pai era uma figura extremamente amável. Generoso, amoroso e muito, muito honesto. Por isso, qualquer atitude de desrespeito de qualquer ordem, tinha conseqüências. As poucas vezes que apanhei do pai, apanhei sabendo o porque. Não estou falando de espancamento... longe disso, mas umas chineladas depois de um sermão beeeeeeeeem longo. Nunca vi o pai esperar de mim, algo que ele mesmo não fosse.
Não lembro destas situações com mágoas, nem um pouco, lembro das palavras, mas não dos motivos específicos pelos quais apanhei. Tenho firmemente em meu coração o desejo que meu pai tinha de ensinar o que era certo e errado, ensinar que toda ação gera uma conseqüência e que nem tudo, eu posso. Penso que as mediações do pai me ajudaram a superar o egocentrismo tão natural da infância.
Por outro lado, minha mãezinha, só me bateu uma vez. Levei varadas nas pernas com aquele ramo verde bem fininho que dá flores vermelhas... sabe qual é? Ui, doeu bastante. Lembro que estava de vestido cor de rosa e de calcinha azul...
Sabe porque esta única vez que apanhei da minha mãe está tão fresca na memória? Por que primeiro ela bateu, depois me deixou falar e descobriu que eu não tive culpa!
Não sou um ser humano excelente, mas faço um esforço pra ser melhor. Mesmo que precise de 5, 10 ou mais anos pra que as mudanças possam ser percebidas. Mas digo: não consigo passar no sinal vermelho, nem furar fila de buffet ou banco. Não estaciono em vaga reservada e jamais consegui ficar devendo pra alguém.
Acredito que mais foram as palavras do que as chineladas que me ensinaram. Houve momentos em que eu preferia ter apanhado do que suportar o olhar decepcionado do meu pai.
Embora trabalhasse muito, meu pai sempre tinha tempo pra mim. Era capaz de me ouvir, me entender e muitas vezes, saber o que eu estava sentindo sem que eu dissesse uma só palavra. Foi o amor que me educou.
É assim que eu quero educar o meu filho também.
Um abraço grande, desejando que este fevereiro, seja um mês de paz para todos!