quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Se conselho fosse bom...

Olá queridos leitores! Esta blogueira ultimamente vem acumulando funções, incluindo a de costureira, hahahaha, por isso, o tempo para escrever anda curto.
Mas, não podia deixar 2012 terminar sem um post, claro!
Esta semana fiquei pensando em quantos conselhos eu ouvi, principalmente no primeiro ano de vida do meu príncipe. Alguns descabidos outros, engraçados...
“ Dá chá de erva doce com açúcar  (pro recém nascido) é uma beleza pra cólica”
“ Poe uma faca debaixo do colchão que ele dorme a noite toda”
“ Toma bastante leite que vem mais leite no peito”
“ Põe a banheira no sol durante o banho que ajuda a melhorar as brotoejas (em pleno Julho em Joinville – só chove!!!)”
“ Coloca a chupeta na boca dele, sai do quarto e fecha a porta, deixa ele chorar...”
Recebi também excelentes conselhos, que me ajudaram muito a diminuir as cólicas, a espaçar as mamadas, a criar uma rotina estruturada, a prolongar as sonecas do dia e por aí vai.
Assim, posso concluir que quem dá um conselho, sempre quer ajudar e só vamos saber se o conselho vai acrescentar algo de positivo em nossa vida, se o avaliarmos.
Tem um ditado popular que diz que se “conselho fosse bom, não se dava, se vendia”. Logicamente pensando nisso, foram criadas as assessorias especializadas, kkkkkkkk!
Desejo que em 2013 eu possa compartilhar experiências e principalmente acolher a experiência de quem já caminhou no caminho que estou trilhando. Que em 2013 eu e você possamos ser importantes na vida de outra pessoa, estendendo a mão, ajudando quando possível, acolhendo com um abraço, um sorriso, mesmo que seja em silêncio.
Bjo grande pra todos!!!! ;)
 Feliz Ano Novo!
 E no que vem, vou publicar a trilogia Desfraldando o meu pequeno! Não perca!!!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

E você, conhece o Murphy?

Olá leitores queridos, espero que estes dias quentes e ensolarados estejam animando vocês, assim como a mim.
Um dia de sol, na companhia do filho, faz com que o quintalzinho e a piscininha de plástico pareçam, pelo menos aos meus olhos, um resort de luxo!!! Rs
Hoje quero falar ou melhor, escrever, sobre o Murphy. Você conhece?
A Lei de Murphy diz que "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".
Logo, nenhuma pessoa neste planeta, conhece melhor este principio do que pais e mães. Em contrapartida, estas experiências caóticas nos conduzem ao caminho do desenvolvimento pessoal de uma forma equivalente a um ano de meditação do Nepal.
É o “queijinho” na roupa limpa, dentro do carro, se preparando para sair...
É a energia que falta justamente quando o filho está com o cabelo cheio de shampoo...
É o feijão que sapeca quando a sogra resolve aparecer...
É xixi ao lado do penico...
É a torneira que fica aberta, detalhe...com a mamadeira obstruindo  o ralo...
É o cocô na piscina...
É preciso respirar fundo para não perder o eixo, a paciência, a compostura e até a sanidade mental, rs.
Mas... há uma receita infalível pra dar um jeito na Lei de Murphy: olhar no olho do furacão e rir do perigo, pensando e repetindo para si mesmo (zilhões de vezes) que, sim, poderia ser pior!!!!
No fim das contas estas situações de estresse e desventuras em série se transformam em piadas nos encontros da família e histórias adoráveis para contar para a futura nora.
Então, junte-se a mim na campanha, “Sai pra lá Murphy!”
Um Novembro maravilhoso para todos e... vivaaaaaaaaaaa as férias (para quem trabalha fora de casa) estão chegando!!!!!
;)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A felicidade e os filhos

Olá leitores! Nosso mês de outubro foi repleto de experiências reais, rs, por isso o mundinho virtual, ficou em segundo plano!
Um periódico, desta semana trouxe como tema de capa a relação entre ter filhos e felicidade. O subtítulo diz o seguinte: “As crianças deveriam tornar a vida dos casais mais feliz. Por que nem sempre é assim?”. A princípio considerei muito importante uma discussão realista e não romântica da maternidade, mas na medida em que lia a matéria pude chegar a algumas conclusões, ou melhor, fiz algumas reflexões que gostaria de compartilhar.
Primeiro, os casais nem sempre encontram felicidade depois dos filhos, por que para que isso aconteça, precisam ser felizes sem eles. Ou seja, me parece injusto depositar em quem quer que seja, nossa expectativa de felicidade total.
Concordo com os relatos de que existe um lado difícil e tenebroso em ser mãe. Mas, acontece que enfrentamos dificuldades, provações, privações e tantas outras lutas também nas demais áreas da vida. Por que seria diferente com a maternidade?
Exaustão, stresse, cansaço, gastos, culpa, mudança nos hábitos sociais e dificuldades no relacionamento acontecem no processo de ser pai e mãe. Mas eu, prefiro ver o copo “meio cheio”. Os sorrisos, primeiros passos, abraços, os carinhos. Poder acompanhar um ser vindo a ser e colaborar para isso, fazem com que todo esforço venha valer a pena.
Problema é que vivemos em uma época de egoísmo, individualismo, imediatismo e outros “ismos”, que não, não combinam com maternidade.
Quem lê não se engane pensando que minhas experiências foram rodeadas por um céu azul. Poderia descrever um sem-fim de desafios que enfrentamos da gravidez aos dias de agora (com os tais terríveis dois anos, rs).
A infância passa em uma velocidade arrasadora, logo, não seremos mais tão necessários, e as noites de sono, as saídas com os amigos, a carreira e tudo o que os pais sentem falta, poderão ser retomados a seu tempo.
Não tenho dúvidas de que para mim a experiência de ser mãe, com as aventuras e desventuras, tem sido o mergulho mais profundo em mim mesma. Uma experiência de autoconhecimento e de lapidação pessoal quase transcendental.
Na matéria foi publicado um ranking das atividades consideradas pelos pais as mais prazerosas. Em 9º. lugar está assistir TV e em 16º. (!!!!!!) cuidar das crianças.
Sinceramente fico imaginando quantos velhinhos, no auge de seus 70 anos dariam tudo o que lhes restou para desligar a TV e VIVER A VIDA ao lado daqueles a quem amam!
Concluo este post esperando a manifestação dos leitores queridos e expressando minha total indignação com o fato de que 2012 já está em sua reta final!
Bjs para todos!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Maternidade consciente

Olá leitores e leitoras queridos!
A rotina de um milhão de coisas nos consome a às vezes, as prioridades precisam ser revisitadas. Bela justificativa para a falta de texto novo no blog, rs!!!!
Este mês eu refleti sobre a maternidade consciente. Antes de ser mãe, antes de me casar, eu era reticente quanto à maternidade por reconhecer que é sem dúvida um exercício que requer atributos divinos. Eu comentava em tom de piada, que deveria existir uma habilitação para a maternidade, assim como existe para dirigir. Que seres que desejam gerar, educar e constituir outros seres humanos precisam estar profundamente capacitados.
Não se pode ser mãe ou pai sem estar imbuído deste sentimento de paternidade e maternidade responsável. A infinidade de excelentes bibliografias, cursos, revistas, palestras , grupos de apoio, diminuem as nossas possibilidades de desculpas.
Na época da minha mãe, que logo fará 80, ter filho era parte de um processo natural e questionamentos existenciais definitivamente, não faziam parte do processo. Os métodos anticoncepcionais eram restritos e pouco difundidos, rs, Os filhos chegavam, eram criados, ajudavam a criar os irmãos, caminhavam pelas suas próprias vidas e assim, tudo seguia. Mas não é simples como parece. Pense por um instante na geração de homens e mulheres que questionam a razão de sua existência, questionam o amor dos pais por eles, a qualidade da relação entre os irmãos e por aí vai. Acredito sinceramente, que salvo raros casos, os pais fazem o seu melhor, sim.  
Mas, para os filhos do hoje é preciso  pensar que tipo de pais queremos ser, que tipo de pessoas queremos criar, como meu eu se refletirá na constituição da identidade deste sujeitinho lindo que hoje está reclamando por que quer leite, mas amanhã estará à frente de decisões que podem mudar suas vidas.
Diálogo, auto-estima, disciplina com amor, mudar como ser humano para mudar a vida deste outro ser que é nosso filho, não preocupavam a mente dos pais de antigamente. E há de se compreender porque.
Paternidade e maternidade com o compromisso com, para e por estas pessoas que farão o mundo do amanhã, é disso que precisamos. Precisamos passar nossa própria história a limpo, para uma maternidade e paternidade eficiente!
Quero criar um filho feliz, que se sinta amado, que saiba por que veio ao mundo, que seja capaz de enfrentá-lo e quem sabe, mudá-lo. Desta forma, eu preciso me reconstruir enquanto sujeito também! Obrigada filho, por esta oportunidade! Não sei se vou conseguir, mas me comprometo total e completamente a tentar!!!
Dica de leitura, chorei de capa a capa: “A mãe que eu quero ser”, da Suzanne Eller.
Um maravilhoso setembro de sol, flores, calor e felicidade para nós!!!!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A maternidade e a difícil arte de decidir

Quando eu era mais jovem, bem mais jovem... decidir era um dilema, porque a possibilidade de me arrepender parecia maior. Ainda tinha muita vida pela frente!
Depois fiquei com mais coragem (ou menos juízo, não sei) e decidia sem muita dificuldade.
Mas, ser mãe trouxe novamente este temor terrível da decisão. Decidir ser mãe, já é um grande passo. E depois que o filho nasce o que era simples, fica muito mais complicado.
Mamadeira e peito ou só peito?
Continuo neste pediatra ou procuro outra opinião?
Chupeta? Sim ou não?
Dorme no berço, no próprio quarto ou no aconchego da cama compartilhada?
Babá, escola  ou peço demissão?
Vacina na clínica particular ou do postinho de saúde?
Discovery kids ou Disney Junior?
Pampers ou Turma da Mônica?
Penico, vasinho ou redutor de assento?
...
E por aí vai...
Se tomar uma decisão que implica em respingos na própria vida já causa um nó no estômago, imagina pensar, que a decisão que tomamos, por mais simples que pareça, pode ter impactos que nos serão desconhecidos por um longo tempo, na vida de quem mais amamos...
Mas não tem como fugir disto!
Ser pai e mãe é assumir estas escolhas até que nossos filhos possam fazer por si mesmos. É prepará-los para fazer as suas próprias escolhas com serenidade, direção, responsabilidade e a segurança de que estamos sempre escolhendo, até quando escolhemos deixar que outras pessoas decidam por nós!  Com a certeza de que estaremos sempre ao seu lado.
Ufa!!! Complicado não? E me diz: o que nesta vida não é?
Depois desta trama dramática, me despeço com um bjo grande, desejando um agosto de muito sol e calor à todos!!!
(E recentemente fiz uma importante descoberta. Graças ao eufemismo de articulistas científicos e dos seis médicos que visitamos com nosso pequeno, tomamos uma decisão que se fosse baseada na verdade “nua e crua” o rumo da prosa teria sido diferente. O que descobri foi que muitas vezes, a ignorância  pode ser uma benção!!!!! Rs)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mulheres são de Vênus e homens são de...

São... bem, devem ser do mundo da Lua, rs!
Eu amo o meu marido, com todo o meu ser. Tem defeitos? Sim! Eu também tenho e quem não os tem?
Mas que homens e mulheres operam em sistemas diferentes, isso é fato! Só a Graça pra que tudo flua em complementaridade e os filhos cresçam com o equilíbrio destas divergências.
Dia destes eu e o  mô bem estávamos numa DR (quer dizer, eu estava!rs) e ele me respondeu que se ele fosse diferente, o nome dele seria JULIA! Kkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas me propus a pesquisar mais sobre o espécime masculino, já que aminha experiência não é muito vasta! E compartilhando com algumas conhecidas descobri algo fantástico: meu marido é normal!!!!! Rs
Para preservar as identidades os nomes não serão divulgados, mas de jeito nenhum eu perderia a oportunidade de dar boas risadas com vocês (me perdoem por não resistir e compartilhar)! Então... vamos lá...
- A sogra pede pro genro ir comprar doce de leite para rechear o bolo. O genro compra doce de leite em barrinhas!!!!
- A esposa pede pro marido cheirar o neném pra ver se ele tinha feito cocô. O marido cheira a cabeça da criança! (?!)
- O marido reclama que a mulher sempre carrega tudo sozinha. A mulher diz então, pra ele levar a bolsa do bebê. Quando chegam ao restaurante... descobrem que o marido esqueceu a bolsa do bebê na garagem!
- A mãe pede para o pai, trocar a fralda do bebê. Ele troca e coloca a fralda suja no lixo da cozinha!
- O pai fica encarregado da mamadeira: coloca 150 ml de água e uma pá de leite!!!! (sim, pra quê ler o rótulo?!)
Seria cômico se não fosse trágico! E depois a culpa é da nossa TPM!!!! kkkkk
Dizem que as mulheres ainda não dominaram o mundo porque estão escolhendo a roupa. Não é verdade! As mulheres ainda não dominaram o mundo porque estão ocupadas demais tentando mantê-lo funcionando!!!
Se sentiu melhor amiga? E se você tiver alguma história engraçada, faça o post nos comentários.
Bjo grande à todos e bom Julho que chega!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A minha criança e a criança em mim

Quando relembro a minha infância, sinto que ela foi muito boa.
Brinquei muito, de tudo o que se pode imaginar: Barbie, escoteiros, cozinha maravilhosa da Ofélia, Changeman, casinha, lojinha. Descia o morro lá de casa, freando meu carrinho (meio motoca, meio madeira) com meu chinelo Havaiana (naquele tempo, só um lado era colorido!).
Que sensações maravilhosas! Do vento nos cabelos, da sujeira embaixo da unha, do orgulho em cuidar tão bem do Meu Bebê!!!!
Esta sensação de alegria tão simples, que as crianças alcançam sem esforço aparente, às vezes fica afogada no trabalho árduo que é crescer.
Agora o meu menino lindo está entrado em uma fase muito gostosa (assim como a que passou, rs), ele brinca. Pega os carrinhos, faz corridas no chão. Vejo ele fazendo o Rex papear (em aramaico) com o Dr Porcão.
E eu curto muito. A criança em mim tem adorado nossas manhãs e tardes no quintalzinho.
Dia destes, fizemos uma réplica da savana africana, com direito a laguinho e tudo. Parecia mais o Éden, afinal a zebra e o leão estavam na maior alegria, bebericando um ao lado do outro em perfeita paz.
Mas me dei conta de que a criança em mim ainda vive, e acho eu, mais viva do que nunca. Foi quando nós nos divertimos com as bolhas de sabão. Ouvindo as gargalhadas do bonitão, os meus olhos encheram de lágrimas ao contemplar maravilhada a beleza das bolhas que fizemos, mudando de cor em contraste com o sol, subindo, subindo, levadas pelo vento sob o céu muito azul. Concluí que  um momento de sublime felicidade, não é lá uma coisa tão complicada.
E aí eu pensei cá comigo nas inúmeras vezes em que, para entender uma criança, quem me aconselhou foi a criança em mim. E pensei de novo, que pra entender um filho, na sua subjetividade, é preciso sim dos conselhos das crianças em nós. Da criança que fomos e da que gostaríamos de ter sido.
Então, vou concluir esta reflexão um uma frase da dedicatória do meu segundo livro preferido, O Pequeno Príncipe: “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso”. O que é uma pena!
Beijo grande, bom junho pra todos vocês!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Babalização da infância! (sim, é isso mesmo)

Olá migos e migas! Vidinha vai voando e sobra pouco tempo pra escrever. Mas tudo bem!
Hoje vou compartilhar uma reflexão que venho discutindo há algumas semanas com as pessoas do nosso convívio, e isso inclui mães que trabalham fora de casa.
Quando nossos presentes maravilhosos chegam, é realmente difícil tomar a decisão de com quem deixá-los, uma vez que nem todas nós podemos (ou desejamos) abrir mão da vida profissional. Escola ou babá? Graças à Deus temos excelentes opções em ambos os casos, embora encontrar estas boas opções vai exigir tempo e um olhar criterioso e cuidadoso.
Mas há também uma geração, por assim dizer de mães, que optam por ter alguém para auxiliá-las com os filhos, mesmo sem trabalhar fora.
Quero deixar claro aqui que não pretendo tecer NENHUMA ESPÉCIE DE CRÍTICA, quero compartilhar o que tenho visto nos últimos tempos.
Sim, há dias em que é maravilhoso ter alguém que faça uma troca de fraldas, que olhe pelos nossos pimpolhos para que possamos cortar o cabelo, ir ao médico ou coisa parecida.
A maternidade é capaz de reunir as experiências mais recompensadoras e aterradoras da nossa existência, assim, desta forma, juntinhas e inseparáveis.
O problema é que quando a mãe começa a abrir mão das experiências difíceis, como: alimentar o filho que não quer comer, passar noites em claro a fio, fazer compras na companhia dos pequenos, contar 30 vezes a mesma história, levar três horas e cinco minutos para fazer o bebê voltar a dormir de madrugada, passear de bicicleta apesar do cansaço, dizer “não” e segurar o repuxo... a mãe também abre mão de um incrível espaço construtor do vinculo.
Dia destes ouvi uma experiência de uma mãe que a babá precisa estar em casa na hora em que a menina acorda e na hora de colocá-la na cama, caso contrário a fofura demonstra todo seu descontentamento. Outra mãe relatou que ao desenhar a família, a criança desenhou ela mesma, a babá, o pai e depois a mãe. Outra, contratou uma famosa fotógrafa para registrar o pimpolho em suas atividades extras, mas detalhe: quem saiu nas fotos ao lado do menino foi a babá. Por último e não menos comovedor, a cena de duas crianças gêmeas que ao se depararem com uma situação de medo e ansiedade correram para buscar conforto nos braços da... babá. No mínimo é de se pensar...
Estar ao lado dos filhos, é para os bons e não tão bons momentos. É no desafio, na luta, no choro, no abraço que vamos construindo nossa imagem, as lembranças de quem somos, os pilares de quem nossos filhos serão e a consistência da nossa relação.
Por mais tentador que pareça, não quero correr o risco de transferir este privilégio para quem quer que seja. E palpito que aí, podemos incluir avós, tias, madrinhas ou seja lá quem for.
Então, eu vou iniciar o movimento pela desbabalização da infância e o nosso slogan será: “SEJA MÃE ENQUANTO SEU FILHO AINDA QUER UMA!”
Um bjo grande ao final deste post radical, eu sei, e feliz dia das mães!!!!!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Nora dos meus sonhos!!!!

Sim... eu sei! Meu filho ainda não tem dois anos e eu já estou pensando no assunto. Mas, como boa obsessiva que sou, gosto de estar PREPARADA para os revezes da vida.
Quis Deus, em sua infinita sabedoria, que coubesse a mim ser A sogra. Claro, se eu tivesse uma menina eu seria a “mãe da minha esposa”. A mãe do marido é sempre, a sogra.
Logo, peço que a esposa do meu amor, já esteja guardadinha e preparada para ele. Lógico, meu amorzinho vai escolher com quem desejará compartilhar os seus dias. Mas, SE, apenas SE, eu pudesse sonhar, a nora perfeita seria mais ou menos assim...
Entende que para a boa mãe, não existe concorrência, é preciso ser aliada;
Jamais fica “contra mim”, kkkkkkkk, em contrapartida, me comprometo a não meter o bedelho na vida dos dois;
Ame o meu filho mais do que tudo neste mundo e seja capaz de sonhar os sonhos dele;
Caprichosa, estudiosa e prendadinha (embora hoje em dia as meninas nem saibam direito o que é isso), que saiba pelo menos pregar um botão;
Que tenha convicção de seus ideais e seja capaz de defendê-los respeitando o ponto de vista do outro;
Não precisa se Amélia, mas também não precisa ser feminista sem causa;
Se decidirem ter filhos, que abrace a maternidade com todo o seu ser;
Se precisar de mim, que não tenha receio de pedir, mas... que seja madura e responsável para criá-los de forma independente;
Seja meiga, mas não pamonha;
Que seja um referencial para os meus netos;
E por último, mas não menos importante, dois aspectos:
- Que cozinhe bem, mas um pratinho, seja exclusividade minha e...
- Faça do meu filho, um homem feliz e ainda melhor!!!
Um beijo grande pra vocês.
Aproveitem a Páscoa para pensar no que de fato ela representa, não nos chocolates e quilos a mais!












quarta-feira, 14 de março de 2012

Esta tal SAUDADE!!!

Olá leitores! Espero que este post encontre todos vocês muito bem!
Há umas duas semanas atrás eu estava num bate papo gostoso com algumas mães. A maioria delas, não era mãe de primeira viagem. No decorrer da conversa, percebi a constância da palavra SAUDADE. “Saudade de dormir até tarde”, “Saudade de andar de salto”, “Saudade de tomar um banho demorado”, “Saudade de dormir a noite toda”, “Saudade de comer comida quente”... e por aí vai...
Vim pra casa pensando nesta saudade. Resolvi procurar o significado desta palavra. Eu já tinha aprendido nas aulas de inglês, que somente em português, existe este termo. A Dona Wikipédia me contou que SAUDADE é uma mistura de sentimentos: de perda, falta, distância e amor. Assim, concluí que mais do que todas as coisas que ouvi naquela conversa, que causam saudade, eu vou sentir saudades do seguinte:
* do meu amorzinho, dormindo agarrado em mim!
* do seu cheirinho de suado;
* da sua banguelinha:
* de fazer almoço com ele agarrado às minhas pernas;
* de assistir desenho animado e achar graça;
* de juntar os carrinhos espalhados pela sala;
* dos desafios das novas aprendizagens;
* de ter certeza absoluta de onde ele está, rs;
* da sua mãozinha, cabendo na palma da minha...
* da sua risadinha gostosa;
* de vê-lo dormindo;
* das suas beijocas;
* dos seus abraços;
* dele procurar a minha mão;
* de estar ao seu lado nos momento mais importantes;
* de ser a solução para todos os seus problemas;
Enfim, eu poderia escrever páginas e páginas daquilo que vou sentir saudades. Logo, me propus a reafirmar o meu compromisso de curtir caaaaaaada minutinho do crescimento do meu amor, para que as LEMBRANÇAS vívidas e bem vividas ocupem o espaço desta tal SAUDADE!
Beijo pra vocês!!!
 P.S: Março é aniversário da minha mãe! Quase 80!!!!!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Liquida Joinville

Gentem... mamães e papais, vovós, vovôs e madrinhas!!!
Aproveitem, a Todays Baby estará participando da Liquidação de Joinville, nesta semana. Super descontos.
Lá encontramos de tudo para nossos lindinhos e lindinhas e o Tio Ramon e a Tia Miriam, são maravilhosos no atendimento.
Eu vou aproveitar!!!
Nos vemos no blog de Março.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A Polêmica Palmada

Olá queridos amigos e amigas, pais, mães, filhos e seres viventes de toda classe... ehehehe
Decidi que hoje vou escrever sobre a polêmica da Lei da Palmada que está tramitando nas esferas governamentais e tem causado certa controvérsia.
Não espere uma opinião profissional!
Estava pensando sobre o assunto e muitas coisas me vieram à memória. Decidi partilhar as minhas reflexões como  filha e agora, mãe.
Pouco apanhei durante a minha infância. Mas levei umas chineladas sim. Meus irmãos apanharam mais, porque o pai era mais jovem. Na minha época, geralmente era um chinelo voando a esmo que quase nunca acertava o alvo.
O pai era uma figura extremamente amável. Generoso, amoroso e muito, muito honesto. Por isso, qualquer atitude de desrespeito de qualquer ordem, tinha conseqüências. As poucas vezes que apanhei do pai, apanhei sabendo o porque. Não estou falando de espancamento... longe disso, mas umas chineladas depois de um sermão beeeeeeeeem longo. Nunca vi o pai esperar de mim, algo que ele mesmo não fosse.
Não lembro destas situações com mágoas, nem um pouco, lembro das palavras, mas não dos motivos específicos pelos quais apanhei. Tenho firmemente em meu coração o desejo que meu pai tinha de ensinar o que era certo e errado, ensinar que toda ação gera uma conseqüência e que nem tudo, eu posso. Penso que as mediações do pai me ajudaram a superar o egocentrismo tão natural da infância.
Por outro lado, minha mãezinha, só me bateu uma vez. Levei varadas nas pernas com aquele ramo verde bem fininho que dá flores vermelhas... sabe qual é? Ui, doeu bastante. Lembro que estava de vestido cor de rosa e de calcinha azul...
Sabe porque esta única vez que apanhei da minha mãe está tão fresca na memória? Por que primeiro ela bateu, depois me deixou falar e descobriu que eu não tive culpa!
Não sou um ser humano excelente, mas faço um esforço pra ser melhor. Mesmo que precise de 5, 10 ou mais anos pra que as mudanças possam ser percebidas. Mas digo: não consigo passar no sinal vermelho, nem furar fila de buffet ou banco. Não estaciono em vaga reservada e jamais consegui ficar devendo pra alguém.
Acredito que mais foram as palavras do que as chineladas que me ensinaram. Houve momentos em que eu preferia ter apanhado do que suportar o olhar decepcionado do meu pai.
Embora trabalhasse muito, meu pai sempre tinha tempo pra mim. Era capaz de me ouvir, me entender e muitas vezes, saber o que eu estava sentindo sem que eu dissesse uma só palavra. Foi o amor que me educou.
É assim que eu quero educar o meu filho também.
Um abraço grande, desejando que este fevereiro, seja um mês de paz para todos!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A sutil exclusão

Olá migos e migas!
Janeiro está passando a mil... ainda bem que o carnaval é em fevereiro, ou seja, este ano vai começar de verdade, logo, logo!
Hoje eu quero falar sobre um assunto, não muito agradável: o quanto o ser humano tem dificuldade em se colocar no lugar do Outro. Isso se chama Empatia.
Já assistiu Distrito 9? Deveria... é bastante metafórico, mas me fez pensar, por exemplo, no fato de que há pessoas que só conseguem entender o ponto de vista do diferente de si, quando ele mesmo se torna o diferente.
Leis aleatórias e fragmentadas não garantem o direito de ninguém. Basta dar uma volta em seu quarteirão com um olhar mais apurado. Em frente à minha casa tem uma instituição de ensino que fez as calçadas com guias para deficientes visuais, mas, assim que a calçada termina, a guia também, apontada para a rua, fora da faixa de pedestres.
O terminal bancário dentro de outra instituição, também fez uma calçada com guia, mas sabe o que esqueceram? De um teclado em Braille ou com fone. O deficiente visual chega até o terminal, mas não consegue efetuar a operação.
Vejo portas estreitas demais para um cadeirante ou um obeso. São horários e trajetos de transporte público, deficiente e limitado. É o deficiente auditivo que chega no cinema pra ver o filme legendado, mas não consegue comprar o ingresso, sem ajuda...
Sabiam que estou procurando uma colherinha de alimentação para canhotos, ou que seja flexível para os dois lados há mais de um mês? Compartilhando minha indignação com uma educadora, mestre, ela comentou que eu devo lembrar que a criança tem até os 4 anos para definir sua lateralidade... por isso mesmo, ela deveria ter o direito de poder usar uma colher que não fosse para destros, que respeitasse seu desenvolvimento, que pelo menos lhe favorecesse o experimentar.
Esta é a lógica da exclusão e por isso, é tão difícil lutar contra ela... na maioria das vezes, a minoria está tão sufocada, que é esquecida. A exclusão é tão sutil, que nem se percebe que ela está aí, na nossa vida, à nossa volta.
Pense bem... e tente olhar o mundo com os olhos de outra pessoa.
Um bjo grande e um final de Janeiro maravilhoso pra todos vocês!!!!