segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A história de um desfralde!

Olá  leitores e amigos queridos! Que este 2013 tenha começado trazendo boas coisas para todos.
No post de hoje, vou compartilhar como aconteceu o desfralde do meu pequeno. (Sim!!!! Finalmente aconteceu, rs).
Desde o nascimento havia sido verificada a necessidade de realizar no meu bonitinho uma cirurgia no aparelho genitourinário. Esta notícia foi um “balde de água fria” na perspectiva de tirar as fraldas em torno dos 18 meses, como acontece geralmente, observando o fato de que aos 24 meses a criança já tem condições de deixar as fraldas.
 Esta experiência me fez um alerta para o fato de que o desfralde deve acontecer respeitando o tempo da criança e os sinais de maturidade.
Em nossa família, tão logo os filhos conseguissem se sentar sem ajuda, a mãe já nos colocava no penico. (Isto explica, em boa medida, nossos transtornos de ansiedade de ordem obssessivo-compulsivo, kkkkkkkk). O fato é que quanto antes livrar-se das fraldas de pano, melhor! (Eu te entendo mãe....)
Existem alguns sinais que devem ser observados antes de se iniciar o desfralde:
Sinais físicos: Já dominou a arte de andar e é capaz de correr; urina uma maior quantidade de cada vez, ficando cerca de 3 horas sequinho; faz um cocô razoavelmente sólido, em horários mais ou menos previsíveis, ou pelo menos avisa que vai fazer pela carinha ou comportamento;
 Sinais de comportamento: Consegue ficar sentado na mesma posição por entre dois e cinco minutos (as tentativas de uso do vaso ou penico, não devem ultrapassar este tempo); consegue abaixar e levantar as calças;  fica incomodado quando a fralda está suja ou molhada; demonstra interesse nos hábitos de higiene (gosta de observar os outros irem ao banheiro ou quer usar cueca ou calcinha); não demonstra resistência ao uso  do penico ou do vaso sanitário, está numa fase de comportamento colaborativa (hihihihi, com dois anos?! Difícil, né?).
 Sinais cognitivos: consegue seguir instruções simples; entende que cada coisa tem o seu lugar; tem palavras para xixi e cocô, entende os sinais físicos de que está com vontade de ir ao banheiro, e consegue pedir para ir (ou até segurar a vontade um pouco).
Mas você, leitor, pensa que o sucesso do desfralde do meu príncipe se deve a todos os fatores acima... hum, você se enganou... rs.
Fizemos três tentativas. Na primeira vez Tulico estava já com 1 ano e 8 meses. Corria (muito), fazia cocô durinho, se escondia pra fazer cocô e seguia instruções simples. Mas foi beeeem complicado. Comprei um redutor de assento carésimo, porque ele não queria saber de penico, mesmo do que tocava música... ele não fazia xixi ao ser colocado sentado, mas logo depois de levantar. E mesmo eu não chamando atenção ou brigando, porque não se deve, ele colocava as mãozinhas e choravaaaaaaaaa, inconsolável. Tentei por três dias e percebi que ainda não era  tempo.
Na segunda tentativa, queríamos aproveitar a rejeição do momento da troca, por conta das péssimas lembranças relacionadas a cirurgia (que foi muito, muito difícil, mas com resultados maravilhosos). Ele chorava só em ver o penico. Tentei outro redutor de assento e nada... era uma gritaria que só e muito xixi no chão. O mais perto que o xixi chegou do vaso, foi o chão do banheiro. Ao final de três dias, guardei todo o aparato esnfincteriano, rs, e disse que só iria olhar para eles no ano novo.
Quer saber como deu certo?
Leia o post do mês que vêm. E se você está vivendo este dilema, acalme seu coração de mãe, sabendo que os meninos em geral demoram mais para deixar as fraldas do que as meninas e que a seu tempo... tudo dá certo!
Um bjo no coração e um fim de janeiro maravilhoso pra vocês!