Olá
gentes! Sobrevivemos ao pior do frio escabroso e viva, agosto esta chegando e
logo setembro!!! Meu mês preferido. Amo o cheirinho de pólen no ar (ainda que
me dê crise de rinite!)
Então,
não vou falar sobre dentição infantil, não, deixarei este tema pra minha querida amiga Karina Tatim Furlan!
Afff,
vou escrever sobre as mordidinhas e as crianças! Parece engraçado, acho que
Deus me deu a oportunidade de fazer um belo estágio pra maternidade enquanto eu
trabalhava...rs.
Céus,
quantas reuniões, bilhetes, orientações, palestras falando o quanto as mordidas
são comuns na escola infantil, principalmente nos dois primeiros anos. Quanto
choro (das crianças e das mães... das profes desesperadas também), quanto
Hirudoide!!!! RS
Pois
bem, não escapei do que chamo de EFEITO MONANGE (lembram da propaganda? “Sinta
na pele esta emoção”!!!). A adaptação do meu cuíca, que já não foi das mais tranqüilas,
contou com a participação especial dos
dentes dos seus amiguinhos, cravados com energia na barriga, mão, bochecha...
A
mordida é uma linguagem para a criança, principalmente a que ainda está saindo
da fase oral. Muitas vezes é a primeira reação diante de uma disputa de
brinquedo, de uma frustração. E há quem morda de amor... de tanto que gosta do
amigo (atire a primeira pedra quem nunca mordiscou seu pequeno).
Para
administrar com diplomacia este assunto, as professoras devem estar cientes de
conhecer o tema para poder mediar com as famílias (pais leigos não têm a obrigação
de saber o quanto isto é comum no desenvolvimento da criança), também precisam
de carinho e jogo de cintura para evitar os rótulos e as discussões entre os
próprios pais (como já vi acontecer). É comum, mas não é aceitável. É
fundamental conversar com a criança que foi mordida e lhe oferecer amparo,
depois com a que mordeu e ajudá-la a encontrar outras formas de expressar seus
sentimentos, compreender o quanto machuca o amigo. Se é prática da escola, o “cantinho
do pensamento” e depois o pedido de desculpas também podem ajudar. Fundamental
é a parceria da família da criança que está mordendo reforçando o trabalho da
professora.
Depois
de levar três mordidas, meu filho (que antes da escola não havia mordido
ninguém, rs) “aprendeu” que também tinha dentes. Combinei sanção em casa, para
cada vez que isso acontecesse (nada de computador, sim, com 3 anos...). Em
parceria com a professora, registrei carinhas tristes sempre que mordesse. O
pai, muito atento, encontrou em uma de suas viagens um brinquedo muito legal: “pit
mordida”, uma dentadura que morde ao comando da criança e brincando em casa
trabalhávamos o “não, não boquinha, morder não pode, beijoquinha pode!” e...
três mordidas depois (parece incrível), o comportamento se dissipou! Uhuuuuuul!
Sim
amigos e amigas, sei que dói ver aquelas marquinhas, que aos nossos olhos
parecem sádicas, na pele sensível dos nossos eternos bebês. Mas vamos lá, somos
adultos! É comum, é trabalhável.
Mas
é fundamental que tanto a escola quanto os pais estejam atentos para que este
comportamento não se prolongue, mordida é linguagem aceita até próximo dos 3
anos. Passando disso, persistindo e mantendo-se como comportamento repetitivo,
vale a pena conversar com o pediatra ou um psicólogo infantil!!!
Beijos
para todos!
Bom
Agosto!