quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A felicidade e os filhos

Olá leitores! Nosso mês de outubro foi repleto de experiências reais, rs, por isso o mundinho virtual, ficou em segundo plano!
Um periódico, desta semana trouxe como tema de capa a relação entre ter filhos e felicidade. O subtítulo diz o seguinte: “As crianças deveriam tornar a vida dos casais mais feliz. Por que nem sempre é assim?”. A princípio considerei muito importante uma discussão realista e não romântica da maternidade, mas na medida em que lia a matéria pude chegar a algumas conclusões, ou melhor, fiz algumas reflexões que gostaria de compartilhar.
Primeiro, os casais nem sempre encontram felicidade depois dos filhos, por que para que isso aconteça, precisam ser felizes sem eles. Ou seja, me parece injusto depositar em quem quer que seja, nossa expectativa de felicidade total.
Concordo com os relatos de que existe um lado difícil e tenebroso em ser mãe. Mas, acontece que enfrentamos dificuldades, provações, privações e tantas outras lutas também nas demais áreas da vida. Por que seria diferente com a maternidade?
Exaustão, stresse, cansaço, gastos, culpa, mudança nos hábitos sociais e dificuldades no relacionamento acontecem no processo de ser pai e mãe. Mas eu, prefiro ver o copo “meio cheio”. Os sorrisos, primeiros passos, abraços, os carinhos. Poder acompanhar um ser vindo a ser e colaborar para isso, fazem com que todo esforço venha valer a pena.
Problema é que vivemos em uma época de egoísmo, individualismo, imediatismo e outros “ismos”, que não, não combinam com maternidade.
Quem lê não se engane pensando que minhas experiências foram rodeadas por um céu azul. Poderia descrever um sem-fim de desafios que enfrentamos da gravidez aos dias de agora (com os tais terríveis dois anos, rs).
A infância passa em uma velocidade arrasadora, logo, não seremos mais tão necessários, e as noites de sono, as saídas com os amigos, a carreira e tudo o que os pais sentem falta, poderão ser retomados a seu tempo.
Não tenho dúvidas de que para mim a experiência de ser mãe, com as aventuras e desventuras, tem sido o mergulho mais profundo em mim mesma. Uma experiência de autoconhecimento e de lapidação pessoal quase transcendental.
Na matéria foi publicado um ranking das atividades consideradas pelos pais as mais prazerosas. Em 9º. lugar está assistir TV e em 16º. (!!!!!!) cuidar das crianças.
Sinceramente fico imaginando quantos velhinhos, no auge de seus 70 anos dariam tudo o que lhes restou para desligar a TV e VIVER A VIDA ao lado daqueles a quem amam!
Concluo este post esperando a manifestação dos leitores queridos e expressando minha total indignação com o fato de que 2012 já está em sua reta final!
Bjs para todos!