Olá
leitores amados! Pela escassez de novos posts você imaginam como anda a vida
desta mãe, mulher, esposa, profissional que vos escreve...
Considerando
a reta final de 2013 chegando, escrevo pelo sentimento de compromisso e pelo
desejo de compartilhar meus pensamentos, num desabafo catártico...
mas sei que pouquíssimos de vocês terão tempo para leituras sem compromisso,
kkkkkkkk!
Como
mãe, 24 horas por dia reflito sobre a maternidade e este movimento caótico e
apaixonante, mas selecionei este tema para escrever hoje, por considerá-lo bem
importante.
No
período da manhã, estou em casa com meu pequeno. Me divido entre organizar a
casa, responder e-mails enquanto brinco de ninja e preparar o almoço. Nos dias
em que começo atender cedo, vamos de marmita. Simples assim, eu tenho minhas
prioridades bem definidas.
Logo,
no momento de preparar as refeições meu cuíca acompanhava o movimento com seu
olhar atento. Agora, não se contenta em ficar brincando no tapete nos meus pés.
Tira de dentro dos armários os ingredientes que precisa para fazer “comidinhas”.
Seqüestra minhas panelas, escolhe cuidadosamente as espátulas, requisita uma
luva de cozinheiro e mais recentemente, protesta por um avental.
Carrega
tudo para a sala, usa o banco como fogão e a porta do armário é o forno.
Na
primeira vez em que a brincadeira se desenrolou assim, tão complexa, perguntei:
“Filho, o que você está fazendo?” e a resposta certeira foi: “Tô fazendo
comidinha mãe, sou chefffffffff!”! Ai que cute cute...
Problema
é que agora a competição pelas panelas, espagueteiras e travessas anda
acirrada. Desta forma, estava decidida a comprar pra ele um jogo de panelas. Lógico,
não precisava ter flores, nem ser rosa e adivinhem... não encontrei.
Daí
para frente uma torrente de pensamentos me invadiu! Oras bolas... não são somente
as mulheres que cozinham! Porque menino não pode ter um jogo de panelas?
Fui
reclamar com o pai, para ver se ganhava algum apoio. Recebi indignação!
Gente...
e se meu filho for o próximo Jamie
Oliver? Claude Troisgrois? Olivier Anquier?
Eu
não vou deixar de apoiar e incentivar por conta de um preconceito retrógrado.
Então,
convoco as mães dos meninos do mundo para lutar pelo direito de nossos filhos
desenvolverem plenamente suas potencialidades, livres de preconceitos, tendo as
mesmas oportunidades das mulheres por aí!!!!
Sem
contar que: felizarda (por vários motivos) será minha norinha, se o meu
pimpolho continuar querendo ser um Chef!!! RS
Pra
quem me conhece, sabe que não sou feminista. E não se trata disso.
Realmente acredito que homens e mulheres
possuem características individuais, particulares que não os distinguem em
termos de melhor ou pior, mas lhe conferem unicidade e completude.
Mas, que encontremos nas lojas panelas azuis e
caminhões cor de rosa.
Assim,
concluo este post indignado com o grito pela liberdade de escolha profissional
e nossas possibilidades de amplo incentivo, independente de gênero. Que as
oportunidades, desde a tenra infância sejam justas para meninos e meninas.
Uma
beijoca para todos e viva dezembro!!! J
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