sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Babalização da infância! (sim, é isso mesmo)

Olá migos e migas! Vidinha vai voando e sobra pouco tempo pra escrever. Mas tudo bem!
Hoje vou compartilhar uma reflexão que venho discutindo há algumas semanas com as pessoas do nosso convívio, e isso inclui mães que trabalham fora de casa.
Quando nossos presentes maravilhosos chegam, é realmente difícil tomar a decisão de com quem deixá-los, uma vez que nem todas nós podemos (ou desejamos) abrir mão da vida profissional. Escola ou babá? Graças à Deus temos excelentes opções em ambos os casos, embora encontrar estas boas opções vai exigir tempo e um olhar criterioso e cuidadoso.
Mas há também uma geração, por assim dizer de mães, que optam por ter alguém para auxiliá-las com os filhos, mesmo sem trabalhar fora.
Quero deixar claro aqui que não pretendo tecer NENHUMA ESPÉCIE DE CRÍTICA, quero compartilhar o que tenho visto nos últimos tempos.
Sim, há dias em que é maravilhoso ter alguém que faça uma troca de fraldas, que olhe pelos nossos pimpolhos para que possamos cortar o cabelo, ir ao médico ou coisa parecida.
A maternidade é capaz de reunir as experiências mais recompensadoras e aterradoras da nossa existência, assim, desta forma, juntinhas e inseparáveis.
O problema é que quando a mãe começa a abrir mão das experiências difíceis, como: alimentar o filho que não quer comer, passar noites em claro a fio, fazer compras na companhia dos pequenos, contar 30 vezes a mesma história, levar três horas e cinco minutos para fazer o bebê voltar a dormir de madrugada, passear de bicicleta apesar do cansaço, dizer “não” e segurar o repuxo... a mãe também abre mão de um incrível espaço construtor do vinculo.
Dia destes ouvi uma experiência de uma mãe que a babá precisa estar em casa na hora em que a menina acorda e na hora de colocá-la na cama, caso contrário a fofura demonstra todo seu descontentamento. Outra mãe relatou que ao desenhar a família, a criança desenhou ela mesma, a babá, o pai e depois a mãe. Outra, contratou uma famosa fotógrafa para registrar o pimpolho em suas atividades extras, mas detalhe: quem saiu nas fotos ao lado do menino foi a babá. Por último e não menos comovedor, a cena de duas crianças gêmeas que ao se depararem com uma situação de medo e ansiedade correram para buscar conforto nos braços da... babá. No mínimo é de se pensar...
Estar ao lado dos filhos, é para os bons e não tão bons momentos. É no desafio, na luta, no choro, no abraço que vamos construindo nossa imagem, as lembranças de quem somos, os pilares de quem nossos filhos serão e a consistência da nossa relação.
Por mais tentador que pareça, não quero correr o risco de transferir este privilégio para quem quer que seja. E palpito que aí, podemos incluir avós, tias, madrinhas ou seja lá quem for.
Então, eu vou iniciar o movimento pela desbabalização da infância e o nosso slogan será: “SEJA MÃE ENQUANTO SEU FILHO AINDA QUER UMA!”
Um bjo grande ao final deste post radical, eu sei, e feliz dia das mães!!!!!

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